segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O que há de mais constante em mim são as mudanças.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A minha vontade era de gritar, correr atrás de ti e te abraçar não te deixar partir novamente, te dizer que não precisa dessas distancias temporárias, que eu provei pra mim mesmo que eu não deixo de te amar, que já passou o tempo de se esperar, que estamos prontos, que é certo, que não dá mais pra fugir. Te dizer que eu tentei desistir, mas o mundo dá suas voltas e eu acabo sempre aqui, do seu lado, tentando pegar a sua mão, buscando romper seu silencio barulhento e atingir teu coração.

domingo, 22 de agosto de 2010

Alguém assim, que eu possa me debruçar e fechar os olhos, acariciar cabelos e suspirar, me sentir realmente a vontade. Alguém que eu sinta vontade de escrever uma carta, isso mesmo, uma carta, mesmo estando fora de moda entre tantos outros meios, em meio de alguma dessas noites insones. Soprar sobre qualquer folha contos de uma vida que eu imaginei, ao seu lado, seja um momento ao pé de uma árvore naquele parque mal-falado mas que tem paisagens bonitas ou uma manhã sobre colchão ao chão, escassos de dinheiro, apenas com maçãs-verdes contando histórias.
Alguém que compreenda minhas paranóias, que não ache estranho trocar o plano de ir ao centro encher a cara e contar novidades a conhecidos, por uma tarde debaixo de uma cabana de lençóis, olhando filmes e fazendo amor.
Que ache graça por eu ter mudado todo o roteiro do nosso dia. Que me conte seus sonhos e vontades, seja por uma carta, e-mail ou qualquer outro meio, que não tenha medo de parecer lunático, maluco e aventureiro, antiquado, sonhador.
Que fique assim, refletindo sobre seus desejos, juntando gestos admirados, sonhos lunáticos.. Mas que atribua a mim, e então se não houver amanhã, apenas estaremos juntos hoje. Seja como for..

sábado, 14 de agosto de 2010

Impressionada eu fico com a tua capacidade de se distanciar, voltar e me balançar, da mesma forma de quando tu me abraçavas e dizias que me amavas, de quando eu sentia o teu cheiro e meu peito ardia, da mesma forma em que as luzes piscavam e vozes perturbavam meus ouvidos naquelas baladas e eu te procurava com aquela esperança de sempre. Eu queria que tu não estivesse indo dormir quando resolvesse me comunicar de teu sentimento, ou que eu fosse contigo, só pra lhe contar novamente sobre a falta que eu sinto de ti, ou a presença enorme do que eu cheguei perto, ardi e não alcancei, e ainda não alcanço e ainda me arde, é saudade, é incapacidade de te tocar, eu sinto, eu sinto e eu sinto muito! Qualquer coisa, mas eu sinto muito, e e por ti, e as voltas desse mundo não valem. As coisas passam sim, e outras coisas acontecem, mas tu apenas adormece, e quando se desperta, ainda tem a mesma intensidade, mesmo com aquela minha incapacidade.

- Boa noite, também te amo demais!
(...)

sábado, 7 de agosto de 2010

Falta..

Eu passeei pelo centro da cidade, em meio da multidão, eu ouvia tantas vozes, e eu queria estar indo te encontrar, mas eu me deparo em lugares que desconheço e acordo de mim mesma com a idéia infeliz de que eu não tenho mais aquele abrigo. As vezes eu ouço a tua voz em meio a essas multidões, por mais que seja distante e que tenha muitas outras acompanhando ela, eu ouço e reconheceria em qualquer distancia ou lugar. Respiro fundo e meu peito lateja, arde, eu lambo meus lábios e solto, tentando sentir tua saliva doce descendo pela minha garganta, aperto minhas mãos e eu não encontro em nenhuma delas a tua pra segurar, pego um táxi e me distraio vendo os prédios e luzes, estendo a minha mão na esperança de encontrar a tua no bando ao lado e não mais te sinto.. Não como antes, sem essa nostalgia, te sinto presente em mim, a muito tempo Querido, mas eu não tenho mais o teu afeto.
Como isso foi acontecer e como eu te deixei seguir pra longe de quem mais te queria bem.. Quem mais te amava?
Queria te ouvir aqui, te sentir aqui, realmente, mesmo se estivesse zangado, ou viesse à noite sussurrar no meu ouvido que me queria na cama pra lhe esquentar.
Eu nunca imaginei que eu pudesse sentir algo tão angustiante associado a ti.. Mas ainda sim daria qualquer coisa pra te ouvir dizendo que vais voltar pra casa.
Um vazio que vive, ou um cheio que não vive.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

São tantos devaneios e você sempre acaba presente, mesmo de corpo ausente, enquanto eu te mentalizo é tão bom, antes que eu estenda a minha mão no vazio ao lado em busca de pegar a sua, e não me encontre no meu lugar, é tão doce ver teu semblante. Eu me pego ouvindo a sua voz registrada em minha mente, e sorrio daquela maneira que você dizia ser tão singela, no meio de pessoas que não me percebem e se contentam com a minha resposta contrária ao meu estado, elas dizem que sou muito distraída. E talvez eu seja, por meus pensamentos estarem sempre viajando aonde eu tenho você, é tão gostoso. Querido, eu me sinto tão gélida, diga-me que vai vir me confortar essa noite, diga-me que eu vou poder enroscar minhas pernas nas tuas e sentir tua respiração fazendo fios de cabelo meu balançar. Aonde você está? Eu não superei dessa vez, e ainda estou à te esperar.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sempre fui demais, sempre senti demais, considerei demais.. Eu nunca me entendi e nunca consegui fazer disso o contrário.
Foi demais mas sempre foi mais você. De novo fiz disso o meu mundo, e acabei perdendo-o quando foste embora. Mas como típico, não te preocupas..
A causa perdida é minha, mas pra você só foi dedicado o amor.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Descobri que o ônibus que passa na esquina da minha casa para à frente da sua, eu vou pegar ele quando eu não quiser ninguém mais que você por perto, vou entrar na tua casa e te abraçar, sem medo de acordar a tua família com as brincadeiras que a gente faz. Eu vou vestir teu moleton surrado, realizar nossas vontades lunáticas sem ligar para o resto hipócrita do mundo. Olhar nos teus olhos e descobrir teus segredos, te reconhecer de longe, sentir teu cheiro e sorrir no meio de quem não me entende como tu. Estar contigo desde o momento que teus pais dizem que és um irresponsável até no dia mais feliz, ver teu sorriso quando o resto todo me magoa e encontrar razão pra seguir segurando a tua mão.
Sentir contigo o que eu não esperei sentir com tanta intensidade, como se eu nunca antes tivesse visto um por-do-sol.

domingo, 1 de agosto de 2010

Como se eu entregasse a ti todo o resto da minha alegria, e ela se multiplicasse simplesmente com teu jeito de ser, como se tu me devolvesse mais do que sorrisos com razões pra viver. O mundo deu tantas voltas e olha aonde eu fui parar, agora é diferente e eu não me choquei contra ti, é intenso do mesmo jeito, eu posso te abraçar, mas não são caminhos opostos e eu posso te acompanhar.

Me perdoe se de novo eu cheguei na hora errada, te trouxe indagações e deixei tua mente atordoada, é típico meu chegar atrasada, mas agora de abrigo eu só enxergo você, desculpe dizer mas estou apaixonada.

Eu sei, o baile tá acabando
Mas eu posso ignorar o que você fez nesse periodo, como tenho feito
Vem aqui, não me nega outro beijo
Vem logo, eu continuo te esperando

Ouve comigo, a nossa música é a ultima que tá tocando.

sábado, 31 de julho de 2010

Espera

Nestas cansadas tentativas constantes, me dou toda ao esforço que parece ser inútil.
Minhas pernas já estão fracas, bambas, e eu estou sobre o fio da navalha, tentando me equilibrar.
Mas esse mundo me sopra tão forte julgamentos, me empurram culpa, e tantos outros sentimentos são arremessados contra mim. Me pergunto aonde está o intervalo desses jogos torturantes, onde está a pequena pausa? Aturamos tantas coisas, e esse mundo não dá nenhum desconto, nem para sermos loucos de vez em quando.
E entre tantas outras indagações, não sei também porque continuo com esse cotidiano, trilhando esse labirinto dramático que parece não ter fim, ainda devo ter algum vestígio de esperança, porque na verdade nem sei se tem algum prêmio feito pra mim no topo, nem sei se chegarei, talvez exista em mim essa luz indecífravel.. E afinal, sempre sonhei tão alto, quem sabe entre essas minhas quedas bruscas, eu acabe caindo merecidamente em algum lugar agradável.
Por alguma razão isso acontece, por algo devo estar esperando.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Me lavas, me salvas!

De um devaneio para outro devaneio. Saio da cama e me dirijo para a janela... Ainda tenho o desejo de que a chuva que lava aquelas calçadas lave a minha alma, não entendo porque o ácido que eu sinto percorrer meu corpo tantas vezes, não desgruda de mim estas malditas sanguessugas que me tiram a vida mansamente. Não entendo porque esse vento friolento que sopra em mim, me cambaleando, não deixa ceder, -ao chão fervorante do inferno, seu devido lugar- essa constante camada pesada sobre mim. Leva chuva! Leva meus males...
Já que minha ansiedade escorre pelos poros, já que estou crivada de ilusões, e sou julgada por sonhar!
Se não podes, Chuva, mandas com estas folhas empalecidas, esses lixos populares, e essas minhas lágrimas, o pedido de salvamento para alguém. Não posso ficar com isso, levas contigo e entregas para alguém, não posso abrir mão da vida, e se for isso, cesse agora! Não quero ir-me assim, aos poucos.
Sei que quando vivemos já começamos a morrer... mas eu já me sinto uma esponja de tanto que absorvi, pedes para alguém me torcer, porque eu ainda quero viver!

sábado, 12 de junho de 2010

Com toda minha força



Sem me importar com o tempo, agarrei-me fortemente ao colchão com o resto de unhas que a ansiedade tivera feito sumir, apertei contra o meu peito que parecia rasgar, na tentativa frustrada, de amenizar a intensidade que eu me desmanchava e, me livrar do frio no estomago.
Meus dentes rangiam enquanto eu abafava o choro, e aos poucos ia mergulhando, sem saber nadar, na memória angustiante, e começava a lembrar-me do teu semblante... Algo perfeito, que refletia a mim como razão pra tudo. Não poderias ter nem idéia do quanto eu te queria ali, ou em qualquer outro lugar, queria que, assim como nos meus contínuos sonhos, nossos corpos estivessem entrelaçados, prometidos a nunca se separarem, como nosso eterno amor.
Enquanto me afogava em saudade, começava a gritar, com toda a minha força, sem nem me importar que minha garganta estivesse rasgando, na tentativa de atravessar toda a distância, romper qualquer coisa que desfavorecesse nós dois, e gritei teu nome o quanto eu pude... E quando exausta, quando nem minha cabeça agüentava mais latejar, apenas dei termino as palavras com um murmúrio: ‘’ Eu amo você pra sempre ’’ . Mas só as palavras foram cessadas, porque eu te queria dizer mais, pedir-lhe mais, abusar-te mais, e lutar mais até nossos corpos se unirem e nunca mais se separarem. Queria repetir-lhe tudo o que já ouvirás de mim tantas vezes, queria-te pedir de novo a eternidade em teus braços, te re-afirmar que eu sou tua, e que foi prometido nossa união eterna.
E quando voltei a mim, percebi que teu peito não aquecia minhas costas, e a segurança do teu abraço não me confortava mais... Abracei-me e voltei a fechar os olhos, como de costume ao buscar socorro, e lá estava teu rosto, me transparecendo tranqüilidade, apenas voltei a ignorar a distancia e me pus a te repetir meus sonhos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Se me disseres que não deixei saudades, não irei me espantar, sinto que levei-a toda comigo, e do abrigo que fiz entre o frio intenso encima do colchão e meus cobertores, me afogava na memória, gritei em pesadelos, adoeci com a angustia e enlouqueci com a tua ausência ao meu lado na cama. E antes fosse tua completa ausência, mas o que me rasgava fora tua intensa presença no meu interior, nos incessantes sonhos, nas inacabaveis lembranças, nos rompantes que tua imagem dócil que refletia minha felicidade me vinha à mente, nos constantes pensamentos..
E o incrível efeito que tinha sobre mim, me fazendo a criatura mais feliz, me fazendo ser o melhor que posso, mantendo borboletas no meu estômago, e me dando o melhor amor que eu podia ter, me dando chances de poder te dar todo o amor que eu tenho em mim, com toda força do mundo.