segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Descobri que o ônibus que passa na esquina da minha casa para à frente da sua, eu vou pegar ele quando eu não quiser ninguém mais que você por perto, vou entrar na tua casa e te abraçar, sem medo de acordar a tua família com as brincadeiras que a gente faz. Eu vou vestir teu moleton surrado, realizar nossas vontades lunáticas sem ligar para o resto hipócrita do mundo. Olhar nos teus olhos e descobrir teus segredos, te reconhecer de longe, sentir teu cheiro e sorrir no meio de quem não me entende como tu. Estar contigo desde o momento que teus pais dizem que és um irresponsável até no dia mais feliz, ver teu sorriso quando o resto todo me magoa e encontrar razão pra seguir segurando a tua mão.
Sentir contigo o que eu não esperei sentir com tanta intensidade, como se eu nunca antes tivesse visto um por-do-sol.

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